As obras de expansão da rede de abastecimento de água nos municípios de Maputo e Matola e o distrito de Boane, província de Maputo, permitirão, a breve trecho, que 1.5 milhão de pessoas tenha acesso ao precioso líquido por um maior número de horas.
Para o efeito, decorrem obras de ampliação da capacidade de produção e transporte da água, redução das perdas físicas, reabilitação, reforço e extensão do sistema de abastecimento da água, bem como o respectivo fornecimento às zonas peri-urbanas dos dois municípios.
O investimento global esta avaliado em cerca 3.6 biliões de Meticais (o dólar equivale a 27 Meticais) e resulta de um financiamento conjunto entre o Banco Europeu de Investimentos, a União Europeia (EU), o Governo da Holanda através do Programa ORET, a Agência Francesa de Desenvolvimento e o Governo moçambicano, alcançado em Outubro de 2009. A meta do Executivo moçambicano é levar, até 2015, a agua a 70 por cento da população conforme preconiza o 7/o Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM) – reduzir pela metade a proporção da população sem acesso permanente e sustentável à água potável segura.
O Fundo de Investimento e Património do Abastecimento da Água (FIPAG) rubricou contrato de serviço para realizar várias actividades que incluem a reabilitação e extensão da estação de captação e de tratamento de água do Umbelúzi, no distrito de Boane, com 18 meses de duração, a partir de finais do mês em curso.
A reabilitação e extensão da estação vão custar cerca e 1.3 biliões de Meticais, obras a serem executadas pelo consórcio Motta Engil/EFACEC/SOGITEL, segundo o comunicado de imprensa do FIPAG recebido pela AIM. A par desta intervenção estão também previstas obras visando contemplar novas áreas, construção de pequenos sistemas, parcerias com os Pequenos Operadores Privados (POPs), entre outras acções.