O sector da agricultura – apesar da sua “marginalização” e déficie de investimento – o turismo, as infra-estruturas e os mega-projectos contribuíram bastante para a robustez da economia moçambicana ao longo do ano em curso, apesar dos efeitos nefastos que assolaram o país, sobretudo no princípio de 2013.
O ministro das Finanças, Manuel Chang, disse que os níveis de crescimento económico na ordem dos 7.2 porcento registado no ano passado poderá estabilizar-se este ano mercê do desenvolvimento e crescimento de alguns sectores públicos no Produto Interno Bruto (PIB).
Esta situação, de acordo com o ministro, vai fazer com que anualmente a ajuda externa ao Orçamento Geral do Estado reduza. Entretanto, é preciso que o Governo tome medidas cautelares para responder às necessidades de incremento aos investimentos nas infra-estruturas básicas e estruturantes da economia com vista a facilitar as comunicações intra-nacionais.
“A rectificação do Orçamento do Estado visava, dentre outros aspectos, colmatar o défice devido aos prejuízos causados pelas cheias, com enfoque para reposição de infra-estruturas escolares, sanitárias e intervenções noutras áreas prioritárias”, concluiu Chang.