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Agenda nacional deve estar acima de interesses politicos – Sibindy.

O presidente do Partido Independente de Moçambique (PIMO), Yakub Sibindy, defendeu em Maputo, que a agenda nacional deve estar acima dos interesses particulares de políticos moçambicanos.Sibindy fez este pronunciamento momentos após submeter a sua candidatura para às presidenciais de 28 de Outubro próximo ao Conselho Constitucional (CC).

Sibindy é o quarto candidato às presidenciais moçambicanas deste ano cujo expediente já foi depositado formalmente no CC. Os outros são Armando Guebuza, da Frelimo, que concorre para o seu segundo mandato, Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e actual edil da cidade da Beira, província central de Sofala, e Afonso Dhlakama, da Renamo.

Esta é a quarta vez que Sibindy apresenta candidatura para às presidenciais, sendo que em 1999 foi chumbada por não reunir todos os requisitos exigidos por lei. Porém, das duas vezes que a sua candidatura foi aprovada e concorreu saiu derrotado. Nas últimas eleições, Sibindy conseguiu 28.656 votos, representando 0,91 por cento, tendo se posicionado em quarto lugar.

Movido pela esperança de vencer às presidenciais, Sibindy disse a jornalistas que volta a concorrer para servir aos moçambicanos. “Candidato-me porque o país deve ter uma agenda que deve estar acima dos interesses políticos e estão criadas as condições para todos, unidos, lutarem por Moçambique. É pela vontade de servir este País e aos moçambicanos que, mais uma vez, submeto a minha candidatura”, referiu.

Segundo Sibindy, o partido que ele dirige, PIMO, vai apostar no desenvolvimento sustentável do país, desenvolvendo sete políticas de governação, “o que passa por disponibilizar a terra para todos os moçambicanos, desenvolver parcerias com o sector familiar e fazer com que o sonho de ver 3.6 milhões de famílias a serem embrião da futura classe empresarial moçambicana”.

“A nossa candidatura não é uma surpresa, vínhamos trabalhando desde 2005 até cá num governo sombra e queremos passá-lo para um governo construtivo de Moçambique. Esse governo visa potenciar a produção de riqueza, combatendo a pobreza através do envolvimento da família e da terra como pólo de desenvolvimento”, explicou. Sidindy, num discurso metafórico, referiu que “não é só do peixe e legumes que os moçambicanos devem se alimentar, nós trouxemos outro menu que pode ser de muito interesse para este país”.

Com estas palavras, Sibinde pretendia dizer que o PIMO e seu candidato propõem mudanças para Moçambique. “Desde 1975 estamos a comer o mesmo prato e há outras opções”, disse. As eleições gerais e para as Assembleias Provinciais em Moçambique foram marcadas para 28 de Outubro próximo e, neste momento, decorrem actividades preparatórias e a inscrição e submissão de candidaturas é uma delas.

Os candidatos às presidenciais depositam a sua candidatura junto do CC, que terminado o processo vai verificar a regularidade das mesmas e da documentação apresentada para, posteriormente, notificar os mandatários das candidaturas sobre correcções que se mostrarem necessárias e, no fim, deliberar sobre as candidaturas aceites nos termos da lei.

Enquanto isso, os candidatos às legislativas e para Assembleias Provinciais se inscrevem e posteriormente apresentam candidaturas junto da Comissão Nacional de Eleições (CNE). O processo de inscrição e submissão de candidaturas para as presidenciais, legislativas e para as Assembleias Provinciais termina na próxima quarta-feira, 29 de Julho, segundo o calendário da CNE. Informações da CNE mostram que 24 partidos e coligações de partidos políticos se inscreveram, até ao momento, manifestando a intenção de concorrer nas legislativas e para as Assembleias Provinciais.

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