A África do Sul assumou dia 1 de Janeiro deste ano, por dois anos, um dos assentos não-permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas com a ambição de ser a voz de África naquele organismo.
Para a ministra sul-africana das Relações Exteriores, Maité Nkoana-Mashabane, o seu país “está empenhado em contribuir para os trabalhos do Conselho em manter a paz e a segurança internacionais, especialmente em África, e na melhoria das condições de vida de todos os povos”.
Pela segunda vez (a primeira foi em 2007/2008), Pretória é portadora dos anseios e necessidades particulares dos africanos num fórum internacional dotado de poderes para influenciar processos políticos e intervir em zonas de atrito e conflito no mundo inteiro, uma responsabilidade que os responsáveis políticos sul-africanos assumem sem ambiguidades apesar de alguma controvérsia gerada em torno do seu primeiro mandato no Conselho de Segurança.
“A África do Sul prosseguirá os seus esforços de promoção e reforço da cooperação do Conselho de Segurança com organizações regionais, particularmente o Conselho da Paz e Segurança da União Africana, da qual somos membros”, refere em comunicado a ministra das Relações Exteriores.
Considerando ser “uma honra” a sua presença no CS das Nações Unidas, Nkoana- Mashabane reitera a sua aposta no estreitar de laços entre os dois conselhos de forma a que o trabalho do Conselho de Segurança da ONU seja mais eficaz e que os interesses africanos, em particular, sejam melhor entendidos e satisfeitos.
“Nas suas acções a África do Sul guiar-se-á pelo empenho em fazer cumprir as leis internacionais e os valores universais e em proteger outros para que eles satisfaçam os seus inalienáveis e inerentes direitos”, salienta a ministra sul-africana no dia em que Pretória ocupa oficialmente o seu lugar no Conselho de Segurança.
Nkoana-Mashabane compromete- se também a garantir que “o público seja bem informado em todos os instantes” sobre os trabalhos do Conselho de Segurança e as acções dos seus membros.
