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África do Sul: Director-geral demissionário do SARS pede desculpas à nação

O antigo director-geral da Autoridade Tributária da África do Sul (SARS), Oupa Magashula, pediu desculpas à nação, depois das investigações em torno da má conduta que ditou a sua demissão, reportou o Sunday Times.

“Tenho um grande respeito pela Autoridade Tributária da África do Sul. Encontrei-me com o ministro das Finanças e pedi que me perdoasse. (…) Tive uma conversa inapropriada com Nosipho Mba. Foi um acto infeliz. Porém, não tinha como objectivo adulterar o processo de recrutamento da instituição, tanto é que pedi a demissão”, disse Magashula, em entrevista ao jornal, numa cama do hospital onde se encontra em tratamento por ter a tensão arterial a níveis acima do normal.

Na última sexta-feira, o ministro das Finanças, Pravin Ghordan, anunciou a demissão de Magashula como corolário de uma investigação levada a cabo após a oferta de emprego a Nosipho Mba na SARS, por parte do director-geral demissionário.

“No prosseguimento dos resultados do inquérito em torno das alegações, Magashula está demitido desde hoje, 12 de Julho de 2013”, afirmou Gordhan aos jornalistas em Pretória. O Sunday Times reportou que Magashula teria dito que não havia exercido algo “anormal”, ao reencaminhar o Curriculum Vitae de Mba, tendo acrescentado que ele tinha agido de igual modo com os demais candidatos.

“A amizade que tenho com a senhora Nosipho Mba não é do nível e padrão recomendados pela SARS, e por isso peço desculpas. Peço-as pessoalmente ao ministro das Finanças. Tenho de cair por isso”, referiu, e acrescenta que “honestamente, pensei que estivesse a fazer algo honroso ao sair… Temos de prestar contas e, acima de tudo, devemos optar pela protecção da reputação da SARS”.

Entretanto, organizações de luta contra a corrupção, o Congresso Nacional Africano (ANC) e o recém-formado partido Angang, elogiaram a atitude de Magashula, que será substituído interinamente por Ivan Pillay, vice-director da SARS.

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