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Xiconhocas da semana: Afonso Dhlakama, Teodato Hunguana e Jorge Khalau

Xiconhocas da semana: Lizha James; Atanásio M’Tumuke; Standard Bank

Os nossos leitores elegeram os seguintes xiconhocas na semana finda:

Afonso Dhlakama

 

Os deputados da Assembleia da República (AR) para a VIII legislatura tomaram posse, excepto os da Renamo, cujo líder alimenta o sonho de ser o presidente das zonas centro e norte de Moçambique, onde diz ter ganho as últimas eleições gerais. Afonso Dhlakama pode ter toda a razão do Universo, mas para uma situação em que o Conselho Constitucional (CC) passou por cima das irregularidades e declarou válido o escrutínio, sem direito a recurso, os seus membros eleitos a deputados da AR e das assembleias provinciais deviam tomar posse no sentido de representar os interesses dos seus eleitores. Quando o delírio político acabar, Dhlakama e os seus correligionários vão ocupar os seus lugares, a não ser que queiram perder 71 milhões de meticais anuais a que o líder tem direito e uma série de benesses para os deputados.

Teodato Hunguana

A empresa pública Moçambique Celular (Mcel), que de há tempos a esta parte está a experimentar problemas bicudos que deixam os seus clientes transtornados, é dirigida por um ilustre que “dorme” na poltrona do seu gabinete a ponto de não se aperceber dos problemas que se passam debaixo das suas barbas brancas e rijas. Na semana passada, as redes sociais, principalmente o Facebook, estavam empilhadas de informações de bradar os céus, que denunciam a indecência e a bandalheira vividas naquela firma. Teodato Hunguana parece incompetente a ponto de não perceber que está a trabalhar com gente que não reúne requisitos técnicos e morais para fazer parte do seu “elenco”. O xico apadrinha chefes de departamentos que passaram a fazer parte da empresa recorrendo a esquemas promíscuas. Fora, xico zarolho!

Jorge Khalau

A 06 de Janeiro corrente, o comandante-geral da Polícia, Jorge Khalau quis presentear os moçambicanos, da pior forma, ao ordenar a detenção de António Muchanga, porta-voz do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, sob a acusação de ter liderado uma marcha ilegal e incitação à violência. Ele foi restituído à liberdade na noite do mesmo dia depois de uma correria da Liga dos Direitos Humanos. Perante uma situação em que a lei é clara – “todo os cidadãos podem, de forma pacífica e livremente, exercer o seu direito de reunião e manifestação sem dependência de qualquer autorização nos termos da lei” – o xico tem ideia do que a sua atitude grosseira podia ter causado ao país? Senhor Khalau, entretenha-se com a criminalidade, para o bem da Nação…

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