Os responsáveis das federações desportivas nacionais africanas devem melhorar as suas competências em gestão financeira para lhes permitir negociarem o pratrocínio no mundo das empresas em vez de contar com os Governos, declarou quinta-feira em Nairobi o secretário permanente do Ministério queniano da Juventude e Desportos, James Waweru.
Falando durante uma cerimónia de entrega de diplomas a 24 responsáveis desportivos originários do Quénia, do Uganda, do Gana e da Nigéria, Waweru disse que a aquisição de novas competências, nomeadamente a gestão de eventos internacionais, ajudará a administração desportiva a empreender sozinha planos de desenvolvimento cessando assim de contar com o Estado.
Ele criticou algumas federações desportivas quenianas cuja função essencial é apresentar um orçamento ao Governo antes de eventos importantes, como Jogos Pan-africanos, Jogos Olímpicos e Jogos da Commonwealth.
Ele afirmou que o desporto é uma indústria de vários milhões de dólares americanos que, se for bem gerida e explorada corretamente, pode criar empregos para milhares de jovens quenianos. “Como outras esferas da vida, o desporto é um setor em pleno crescimento que deve ser ogerido por um pessoal qualificado”, declarou o governante queniano.