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Adiada a entrega do Estádio Nacional ao governo moçambicano

A cerimónia da assinatura do termo de entrega, embora que provisória, do Estádio Nacional, arredores em Maputo, foi adiada por razões não devidamente esclarecidas, ficando porém a promessa de a mesma acontecer “oportunamente”.

 

 

O anúncio constrangedor foi feito, segunda-feira, pelo Ministro da Juventude e Desportos, Padrito Caetano, que juntamente com o seu vice e outros quadros do pelouro se deslocaram ao majestoso empreendimento desportivo, o maior construído no país após independência, para rubricar o termo de entrega.

Um aspecto curioso, mas bastante curioso mesmo, tem a ver com facto não ter estado presente alguém em representação da diplomacia chinesa, aliás, nem sequer o respectivo embaixador se fez presente.

Todavia, Caetano disse que tudo se deveu a existência de aspectos imprevistos não condicionados na devida altura, mas que se está a trabalhar no acerto de uma nova data e logo que houver uma nova decisão a mesma será oportunamente comunicada.

“Tudo fica a dever-se ao facto de existirem alguns aspectos não previstos que não condicionamos na altura em que estávamos a trabalhar que levaram a cerimónia a não ser realizada, mas logo que nós tivermos decido pela próxima data iremos comunicar”, explicou o ministro.

A inauguração do Estádio, com capacidade para 42 mil espectadores, inicialmente prevista para 11 de Dezembro, foi adiada para permitir a consolidação do relvado devendo, por conseguinte, acontecer entre Março e Abril de 2011.

As obras de construção do Estádio Nacional, avaliadas em 65 milhões de dólares, iniciaram no dia 28 de Abril de 2008 com termo previsto para o primeiro trimestre de 2010, mas esta data está completamente fora de hipótese.

José Pereira, director da obra, disse, por seu turno, que o Estádio Nacional foi construído com qualidade e não pode, segundo a fonte, haver qualquer sombra de dúvida em relação a estrutura física o estádio.

“Tínhamos uma laboratório de análise dos materiais que foram aplicados na construção, para dizer que tanto o governo moçambicano quanto chinês tiveram o cuidado de avaliar todo o material empregue no estádio”, disse Pereira.

A fonte acrescentou que todas as intervenções foram feitas dentro dos padrões de construção civil para que a qualidade não beliscasse a magnitude e a própria qualidade de vida do empreendimento entre outros aspectos de relevo.

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