Ao menos 10 pessoas perderam a vida e outras 50 ficaram feridas, das quais 18 em estado grave, devido a 24 acidentes de viação, na última semana de Novembro, em Moçambique, onde estudos sugerem que as regiões sul e centro são as mais propensas à ocorrência de acidentes de carros, porém, prevalece a falta de responsabilização.
O excesso de velocidade, a má travessia de peões, o cruzamento irregular, o corte de prioridade e as deficiências mecânicas foram algumas causas na origem da referida sinistralidade rodoviária, cuja ocorrência em massa é atribuída a jovens e adultos do sexo masculino, com idades compreendidas entre 18 e 45 anos.
Os atropelamentos e os despistes e capotamentos, com 11 e sete casos respectivamente, foram os tipos de acidentes mais registados, numa semana em que, segundo o Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), 33 indivíduos foram detidos por alegada tentativa de suborno a agentes da Lei e Ordem, valores que variam de 40 a 2.200 meticais.
Os factos aconteceram na capital do país e nas províncias de Maputo, Tete, Sofala, Zambézia, Nampula, Niassa e Cabo Delgado, disse Inácio Dia, porta-voz daquela entidade do Estado.
Na mesma semana, que compreende ao período de 25 de Novembro passado a 01 de Dezembro corrente, a Polícia de Trânsito (PT) fiscalizou 39.723 carros e impôs de 4.185 multas a automobilistas infractores.
Durante o mesmo trabalho, foram apreendidas 317 cartas de condução em virtude de os seus titulares terem cometido várias transgressões puníveis à luz do Código da Estrada.
A PT deteve igualmente 11 indivíduos acusados de condução ilegal, enquanto a Polícia de Protecção recuperou igual número de armas de fogo, na cidade e províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Tete e Zambézia, bem como 119 munições para armas de fogo de diversos calibres, disse Inácio Dina, que falava no habitual briefing à imprensa.