A Associação Cultura, Educação e Turismo (ACETUR) diz que pretende passar a usar os meios de comunicação social para promover e massificar o turismo no país. O desejo foi manifestado, esta segunda-feira (22), em Maputo, numa palestra subordinada ao lema “a contribuição da mídia para o desenvolvimento do turismo”.
O uso da Imprensa para a divulgação das potencialidades turísticas nacionais, segundo os mentores da ideia, visa tornar as actividades levadas a cabo neste sector mais eficientes e eficazes para relançamento do desenvolvimento do país e das comunidades.A representante da ACETUR, Glayds Gande, a posta nos mídias deve-se ao facto de serem a ponte de informação entre a comunidade, os provedores dos serviços e os fazedores do turismo. O seu envolvimento no impulsionamento do rápido crescimento económico e social contribuir para a atracção de mais turistas nacionais e estrangeiros.
Para Gande há necessidade de se associar o investimento no turismo à promoção da gastronomia nacional porque continua a ser secundarizada.
A docente universitária, Zélia Breda, realça Moçambique deve intensificar o uso dos mídias e das demais redes sociais, para promoção das potencialidades paisagísticas, culturais, gastronómica e sociais a nível institucional e nas comunidades.
Este trabalho, de acordo com ela, apela o envolvimento dos responsáveis de instâncias turísticas, instituições públicas e privadas, sectores dos transportes, cultura, ambiente e os demais actores.
Entretanto, Zélia Breda chama atenção para que se mapeie planeie as áreas a serem exploradas para garantir a preservação dos destinos turísticos e, por via disso, não pôr em risco o meio ambiente.
O país dispõe de recursos e matéria-prima mínimas para prosseguir com acções de desenvolvimento do turismo, mas falta operacionalizar o plano de desenvolvimento turístico concebido pelo Pelouro e prover equipamentos para o efeito.
Deve haver celeridade na formação de mão-de-obra qualificada, melhoria da qualidade do serviço prestado, profissionalização da actividade, melhoria das infra-estruturas, participação da comunidade estudantil entre outros actores sociais, recomendou Breda.