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Acções da Maria Guebuza falam mais alto que suas palavra

A United Graduate College and Seminary (UGCS) outorgou o grau de Doutora Honoris Causa em Humanidades à Maria da Luz Guebuza, Primeira-Dama moçambicana, porque as suas acções falam mais alto que as suas palavras.

Essa é a razão de fundo que levou esta instituição académica norte-americana sedeada em Jonesborrough, Tennessee, EUA, a atribuir este título à esposa do Presidente moçambicano numa cerimónia bastante concorrida realizada na quarta-feira em Maputo.

“Ela tem coração para ajudar os outros”, disse Clyde Rivers, reitor da UGCS, falando à AIM, acrescentando que o trabalho realizado por Maria da Luz Guebuza tem impacto tanto em Moçambique, bem como no continente africano. Na sua intervenção durante a cerimónia de atribuição deste título, o Reverendo Dom Dinis Sengulane, Bispo da Diocese dos Libombos, considerou que a repercussão internacional da obra da Primeira-Dama moçambicana “é enorme”. Sengulane, que é também padrinho da laureada, descreveu o percurso biográfico de Guebuza, desde o seu nascimento até ao seu trabalho actual, passando pelo seu envolvimento na luta armada contra o regime colonial.

“Como Esposa do Presidente da República, nutre uma paixão de apoiar as comunidades no desenvolvimento de actividades sociais e culturais, com maior incidência em crianças, mulheres, idosos, pessoas portadoras de deficiência e outros grupos vulneráveis”, disse ele. O Bispo falou da contribuição de Maria Guebuza na mobilização dos jovens e mulheres bem como no apoio à mulheres, crianças e outros grupos de pessoas em situação de vulnerabilidade Igualmente, Sengulane falou dos projectos em que ela está envolvida, cujas acções tem a ver com o combate a malária, HIV/SIDA, tuberculose, entre outras doenças endémicas. Na sua primeira aula, Guebuza dedicou este título a todos os moçambicanos anónimos (sobretudo das zonas mais remotas do país) a quem considerou de seus professores.

Durante a sua alocução, ela defendeu a tese segundo a qual a vida é um livro que o “trabalho” como um dos seus capítulos mais importantes. E, segundo ela, é o trabalho que faz as pessoas. Ela disse que, durante o seu trabalho, tem sempre interagido com diversos actores da sociedade procurando minimizar o sofrimento das pessoas. Algumas das áreas de trabalho são a provisão de assistência a pessoas padecendo de HIV/SIDA, grupos vulneráveis (particularmente mulheres, crianças, idosos e pessoas portadoras de deficiências).

Igualmente, o Gabinete da Primeira- Dama tem priorizado aspectos relacionados com o analfabetismo, preservação do meio ambiente e envolvimento da mulher do combate a pobreza. “Efectivamente, essas iniciativas têm contribuído muito para a promoção de valores como a auto-estima e solidariedade entre os moçambicanos, elementos fundamentais para a participação dos nossos concidadãos no processo de geração da riqueza”, referiu ela, considerando de positivo o impacto criado pelos projectos em que está envolvida.

“Eu reitero o meu sentimento de que o título que recebi em Humanidades redobra a minha responsabilidade para continuar a pensar e trabalhar para o bem dos moçambicanos e para o bem da humanidade”, disse Guebuza. A decisão da UGCS em atribuir o título Honoris Causa em Humanidades aconteceu oito meses depois de uma análise a sua candidatura.

Além de Guebuza, esta instituição de base cristã, já conferiu títulos honorários ao antigo estadista moçambicano, Joaquim Chissano. Outro moçambicano laureado pela UGCS é o Reverendo Luís Maposse, graduado ano passado em reconhecimento da sua contribuição para a causa humana e cristã. Há cerca de quatro anos que a UGCS está presente em Moçambique através de um programa de ensino superior a distância.

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