O candidato da Frelimo às eleições presidenciais de 28 de Outubro próximo, a decorrem em simultâneo com as legislativas e para as assembleias provinciais, Armando Guebuza, reiterou domingo a necessidade de todos quantos querem ver Moçambique a progredir continuamente a afluírem massivamente às urnas.
Segundo Guebuza, que concorre para o seu segundo mandato a Presidência da República, a confiança na vitoria deve ser materializada através de votação, porque só votando é que se ganha. “Se de facto queremos a continuidade do desenvolvimento, se queremos mais hospitais, mais maternidades, mais escolas, mais energia e que chegue a todos os distritos, rede de telefonia para mais zonas temos de votar na continuidade, o que significa votar na Frelimo e votar no seu candidato, Armando Guebuza”, disse ele, falando durante um “showmício” no bairro de Alto-Gingone, em Pemba, capital da província nortenha de Cabo Delgado, Pemba, no prosseguimento da sua campanha eleitoral iniciada, a 13 de Setembro corrente, na Zambézia, Centro do país.
Insistindo, Guebuza comparou o processo eleitoral a um jogo de futebol em que ganha quem mais golos marcar, independentemente da sua fama. E no caso vertente, ganha quem mais votos conseguir nas urnas e esses votos provem de eleitores. “Há os que pensam que a Frelimo e o seu candidato já ganharam e que não vale a pena ir votar. Temos de ir votar e votar no partido certo e no candidato certo, isto é votar na Frelimo e Guebuza”, explicou o candidato do partido no poder em Moçambique, reiterando que, ao votar, os eleitores estão a garantir a vitoria, tal como no futebol tem de se marcar golos para alcançar a vitória. Alias, o discurso de Guebuza foi basicamente pedagógico, explicando aos eleitores não só sobre como votar, mas, sobretudo, o porque de votar.
Neste contexto, Guebuza arrolou uma série de realizações conseguidas pelo Governo da Frelimo durante o quinquénio prestes a terminar em diferentes áreas de actividade e que vieram incrementar a qualidade de vida nos moçambicanos e que essas precisam de ser continuadas para assegurar o desenvolvimento do país. Alguns destes feitos haviam antes sido referidos pelos representantes de organizações religiosas, dos médicos tradicionais, bem como dos responsáveis partidários ao nível da Província de Cabo Delgado e da cidade de Pemba, em particular.
Assim, a construção de infraestruturas sócio-economicas, incluindo estradas e pontes, unidades sanitárias, escolas, entre outras, a alocação do Fundo de Investimento de Iniciativa Local (vulgo Sete Milhões de Meticais), a expansão do ensino superior pelo país fora e das redes de abastecimento de agua potável, de energia e de telefonia fixa e móvel foram algumas das realizações destacadas no “showmicio”. Na ocasião, Guebuza chamou a atenção para a necessidade de os potenciais eleitores se precaverem de “pessoas mal intencionadas que vem prometendo coisas que, elas próprias, sabem que se trata de uma mentira, e que assim agem para enganar as pessoas, sobretudo jovens”.
“Alguns passam a vida a prometer emprego aos jovens, mas, ao mesmo tempo, são pessoas que estão contra o pagamento de impostos. É do dinheiro de impostos que se constrói escolas e se paga professores, é desse dinheiro que se constrói hospitais e se paga pessoal de saúde, é dos impostos que se constroem estradas, pontes e muito mais coisas. Mesmo os Sete milhões que alocamos aos distritos provem dos impostos”, explicou Guebuza, vincando que os postos de trabalho são criados através destes projectos e não em simples promessas. A propósito, um líder religioso, do Conselho Cristão de Moçambique (CCM), explicando a necessidade de se saber votar, comparou, de forma metafórica, a uma
