MDM: novo partido de Daviz Simango
MDM – Movimento Democrático de Moçambique é o nome do novo partido político que deverá nascer no país, cuja formalização se realizarà em Março próximo e será dirigido por Daviz Simango, actual presidente do Conselho Municipal da Beira, reeleito no escrutínio de 19 de Novembro último e membro dessidente do partido Renamo.
O facto foi revelado esta semana pelo porta-voz do gabinete de candidatura de Daviz Simango, Geraldo Carvalho, tendo ajuntado que a primeira assembleia constituinte será realizada num prazo não superior a trinta dias.
Carvalho explicou, na ocasião, que a criação daquela nova força política resulta da pressão das bases da Renamo que estão a favor de Daviz.
Assim, brigadas deste movimento efectuaram, recentemente, em todas as províncias do país consultas populares as quais resultaram na angariação de cerca de três mil assinaturas.
Desta forma, confirma-se que Daviz Simango se vai candidatar às eleições presidenciais a terem lugar este ano.
Importa, entretanto, referir que Maria Moreno, actual chefe da bancada da Renamo na Assembleia da República e candidata derrotada à presidência do Município de Cuamba nas últimas eleições autárquicas, Ismael Mussá e Agostinho Ussori, ex-acessores do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, são alguns nomes que figuram como sendo os dinamizadores da criação do MDM, enquanto os advogados Máximo Dias ( presidente do partido MONAMO ) e Eduardo Elias (a residir na Beira) figuram como sendo as pessoas que estão a cuidar dos aspectos jurídicos visando a criação do referido pertido, com sede na Vila de Dondo, em Sofala.
Mozal vai despedir 90
trabalhadores
A companhia de fundição de alumínio – Mozal – vai despedir, no ano corrente cerca de 90 trabalhadores afectos àquela instituição, devido à crise financeira internacional e energética na África do Sul.
Estes factores estão a ter impactos negativos na produção e exportação do alumínio, segundo assegurou a primeira-ministra moçambicana, Luisa Diogo.
Segundo dados do Banco de Moçambique, no ano passado, a exportação do alumínio da Mozal registou uma redução de cerca de 52%, e prevê-se que os níveis de produção assim como de exportação venham este ano a serem ainda gravemente afectados pela crise financeira, que levou muitos países importadores do alumínio a reduzirem as suas importações.
A crise energética, que desde 2007 afecta a vizinha África do Sul, fez com que aquele país reduzisse em 10% o fornecimento de energia eléctrica à Mozal, facto que contribuiu no decréscimo da produção de alumínio em 30%.