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A maldição de chamar-se Jordan

 – Os filhos e irmãos do Deus do Basquetebol vivem na sombra do melhor jogador que passou pela Terra

 O irmão de Michael Jordan era muito baixo mas saltava mais que ‘Air’. O filho mais velho é dos melhores estudantes do curso superior de Psicologia e joga em Illinois, mas é um jogador medíocre. O mais novo é o único que dá indicações de poder vir a tornar-se um bom jogador.

As lágrimas de Michael Jordan nas bancadas do pavilhão do Instituto de Chicago Whitney Young eram as de um pai orgulhoso por ver o seu filho, Marcus, liderar a sua equipa na conquista do título do Estado do Illinois, com 19 pontos na vitória sobre os Waukegan. “Não estou a chorar, ao menos não por mim”, disse MJ, que falhou a partida dos seus Charlotte Bobcats contra os Indian Pacers para estar com o seu filho.

Jordan, vencedor compulsivo, sabe quanto custa vencer. E, quiça, também sabe que levar o seu apelido é uma carga tão forte que pesa mais que qualquer coisa. Quiça seja este o último grande triunfo de Marcus, que a partir de agora terá que suportar as comparações irritantes com o seu inalcansável pai. Antes ocorreu com o seu tio Larry e o seu irmão mais velho, Jeffrey. Estás são suas histórias.

O irmão mais velho

de Jordan era

demasiado pequeno

Larry Jordan media 1,72 metros. Ainda que a sua impulsão fosse muito superior a do seu irmão Michael, nunca pode ultrapassar a sua impressionante figura. Larry, puro músculo, era a estrela do Instituto Laney, e Michael queria ser como ele. Foi seu grande amigo e o seu primeiro rival, Larry moldou a sua invulgar sede de vitória. “Se tivésse atingido 1,90, estariamos falando de Michael como o irmão de Larry”, disse Clifton Herring, treinador de ambos no Instituto, no livro “Michael Jordan e o mundo que ele criou. “Quando me vês jogar, vês Larry”, declarou numa ocasião Jordan.

Com a sua estatura, Larry deixou o basquetebol, apesar de ser um jogador com qualidades invulgares.Teve, no entanto, oportunidade de ser profissional numa liga que se criou na qual só admtiam jogadores com menos de 1,87 metros, ainda assim recusou-se. A equipa dos Chicago Bulls ofereceu-lhe um contrato, mas Larry sabia que só o faziam para explorar o mediatismo do seu apelido.

Jeffrey, nele o nome do pai

Jeffrey Jordan é um base canhoto, joga pela Universidade de Illinois, estuda psicologia com notas brilhantes e joga basquetebol com o número 13. No seu segundo ano universitário apenas jogava cinco minutos e marcava um ponto por partida. O seu maior obsctáculo, sua alcunha, ‘Lil’ J’ (‘Pequeno J’’) é uma constante referência a MJ, um jogador sideralmente melhor. Seu nome, Jeffrey, é o segundo do seu pai, o que torna mais evidente o vínculo familiar.

Muito protegido, apenas há imagens suas jogando, ainda assim é o jogador de Illinois que mais entrevistas concede a nível nacional. Previsivelmente não passará do nível universitário, e sempre será comparado com os seus genes. É assim desde o dia que estreiou-se pela sua universidade.

Marcus, o melhor

dos filhos

Dos filhos de Michael Jordan e Juanita o do meio (a mais nova é uma menina, Jasmine) parece ser o melhor de todos eles. Como Jeff, também joga na posição de base, também tem 1,90 metros e é canhoto, mas já demostrou que pode ser um bom jogador universitário. Tem boa impulsão e carácter ganhador, como demostrou ao marcar quatro lançamentos triplos decisivos na partida pelo título do Estado numa final apertadíssima que terminou 69 a 66.

Marcus aprendeu a conviver com a pressão desde menino. Desde que as televisões transmitiram os seus jogos para que as pessoas pudessem ver o filho craque de MJ. A sua imagem, com barbicha e ganchos, contrasta totalmente com a de seu pai. Se conseguir espantar a sua sombra, quiça consiga jogar basquetebol em paz.

 

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