Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

A engenharia deve transformar recursos em desenvolvimento

Como área de conhecimento, a engenharia deve ser usada transformar os recursos de que o país dispõe em desenvolvimento económico e social capaz de se repercutir na vida das comunidades.

O apelo foi feito esta quinta-feira (15) pelo director da Faculdade de Engenharia da Universidade Eduardo Mondlane, Alberto Tsamba, na abertura da III edição da Feira Moçambicana de Engenharia (FEMOENG), que decorre em Maputo, sob o lema “Por uma Engenharia Criativa e Inovadora ao Serviço da Sociedade”.

O orador referiu ainda que a “explosão” económica derivada da exploração de recursos naturais e no país exige da engenharia competência para responder às acções inovadoras e criativas com vista a criar alicerces para que cada integrante da sociedade seja capaz de empreender em alguma coisa, reduzindo, desta maneira, a sua dependência do emprego.

Alberto Tsamba reconheceu, igualmente, que a qualidade de todo sistema de ensino regrediu no país, devido a problemas conjunturais, pelo que urge a necessidade de os intervenientes do sector da Educação reflectirem sobre o assunto e criar novas directrizes para sua melhoria.

Por sua vez, o coordenador da feira, Estanislav Ildo, disse que a engenharia é o motor de desenvolvimento do país, por isso, é necessário que a Educação e o sector empresarial potenciem e desenvolvam a área de modo a reduzir a mão-de-obra estrangeira e fazer com que cada indivíduo seja capaz de criar e inovar projectos rentáveis.

A directora de recursos humanos da Vale Moçambique e expositora na feira, Paula Heller, disse que a aposta passa pela implementação de estratégias de formação em matéria de engenharias nas universidades e institutos técnico-profissionais com vista a colmatar o défice de recursos humanos nesta área.

“Hoje começamos a colher os frutos da formação, uma vez que nos nossos quadros, 85 porcento de trabalhadores são moçambicanos, dos quais 49 porcento na liderança”, concluiu Paula Heller.

De referir que expõem no evento 12 empresas nacionais e estrangeiras, para além de 30 projectos dos estudantes da Faculdade de Engenharia.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts

error: Content is protected !!