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Alfândegas preparam atendimento eficaz

As autoridades alfandegárias de Moçambique e África do Sul acabam de estabelecer um plano operacional para facilitar a circulação de pessoas e bens de e para os dois pontos a partir da Fronteira de Ressano Garcia, há cerca de 100 quilómetros da cidade de Maputo, durante a quadra festiva que se avizinha. Desde o passado dia 4 do corrente mês, a Fronteira de Ressano Garcia funciona 24 horas, uma situação que vai durar até ao dia 18 de Janeiro de 2010.

De acordo com o director nacional de fronteiras e coordenador geral adjunto do projecto Paragem de Fronteira Única, Daniel Tovela, a partir do próximo dia 11, os agentes das Alfândegas dos dois países vão trabalhar em regime de paragem única em Komatpoort, do lado sul-africano. Esta medida visa acelerar a entrada dos mineiros moçambicanos e seus familiares, bem como de outros pessoas que pretendem entrar “As Alfândegas de Moçambique e da África do Sul estabeleceram um plano operacional para a quadra festiva e a partir do dia 11 estaremos a trabalhar em paragem única em Komatpoort.

O controlo será feito no Quilómetro Oito (Km8) e depois a viatura será escoltada pela polícia sulafricana até o lado moçambicano”, disse. Este ano, espera-se que o fluxo de pessoas e viaturas a entrarem em Moçambique através da fronteira de Ressano Garcia neste mês de Dezembro venha a crescer entre 30 e 40 por cento em relação ao registado no ano passado. Durante todo o mês de Dezembro de 2008, mais de 423.200 pessoas entraram em Moçambique vindas da Africa do Sul, ao mesmo tempo que se registaram cerca de 107.600 saídas.

No mesmo período, o fluxo total de viaturas foi de 76.902 viaturas em ambos sentidos, contra os 70.346 carros registados durante o mês de Dezembro de 2006. Por sua vez, o director-geral das Alfandegas de Moçambique, Domingos Tivane, garantiu que a sua instituição está preparada para responder a crescente movimentação de pessoas e viaturas com celeridade.

“Nós reforçamos a fronteira com todos os meios possíveis para garantir celeridade na movimentação de pessoas nesta fronteira. Reforçamos o efectivo e temos 30 equipas de trabalho e por turno funcionamos com 60 agentes, temos 30 brigadas fixas, alocamos mais de 10 viaturas, mais de 50 agentes da Polícia da República de Moçambique e mais de duas ambulâncias”, referiu.

Domingos Tivane sublinhou que estas medidas foram tomadas para evitar cenários que se registaram em 2007, ano que se atingiu um movimento inesperado que obrigou a abertura da fronteira sem controlo das entradas como forma de descongestionar o local. “Em Janeiro deste ano voltamos a registar a mesma situação no movimento de retorno à África do Sul e queremos evitar isso”, acrescentou.

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