Testando cada vez menos casos suspeitos Moçambique atinge os 70 mil casos positivos da covid-19, nesta segunda-feira (03) foram identificados somente 16 novos infectados. Porém, “embora tenhamos registado uma redução muito acentuada do número de casos, há notificação por vários distritos” e a taxa de positividade continua muito alta para relaxar o semi-confinamento com recolher obrigatório nocturno.
Sem indicar que foram testados somente 255 casos suspeitos apenas em Maputo e no Niassa a Directora Nacional Adjunta de Saúde Pública, Dra. Maria Benigna Matsinhe, anunciou que “nas últimas 24 horas, 16 indivíduos testaram positivo para covid-19, todos os novos casos hoje reportados têm nacionalidade moçambicana e todos os novos casos hoje reportados resultam de transmissão local”, passando Moçambique a contar com um cumulativo de 70 mil casos positivos registados, desde Março de 2020.
“A Área Metropolitana do Grande Maputo, nomeadamente, as Cidades de Maputo e da Matola, Distrito e Município de Boane e Distrito de Marracuene, registou oito casos, correspondendo a 50 por cento do total dos casos novos hoje reportados em todo o país. Os restantes oito casos foram diagnosticados na Província de Niassa, correspondendo a 50 por cento”, detalhou a Dra. Maria Benigna Matsinhe na conferência de imprensa semanal do Ministério da Saúde (MISAU).
Em mais um dia sem registo de vítimas mortais, o cumulativo mantém-se em 815 óbitos devido a pandemia respiratória, estão internados somente 38 doentes em todos os covidários públicos e privados do país.
Contudo a Taxa de Positividade em Moçambique mantém-se alta, em 13,43 por cento comparativamente aos 13,7 por cento de há 2 semanas, e o Director Nacional para a Área de Inquérito e Monitoria de Saúde, Dr. Sérgio Chicumbe, chamou atenção “embora tenhamos registado uma redução muito acentuada do número de (novos) casos (positivos) há notificação por vários distritos do nosso país”.
Depois de haver declarado o Estado de Emergência para prevenir a propagação do novo coronavírus Moçambique entrou em Situação de Calamidade Pública há 225 dias e assim deverá continuar nos próximos meses pois as autoridades pretendem, com o semi-confinamento, atrasar a eclosão de uma 3ª vaga pandemia da covid-19, considerada “inevitável”.