Dia 7 de Novembro, numa reunião na Beira, o MDM apresentou um conjunto de relatos de acções impróprias que enfrentou no dia da eleição, 28 de Outubro.
Em particular, o MDM diz que as comissões eleitorais distritais se recusaram a emitir credenciais a delegados do MDM em Chinde, Zambézia, e Changara, Tete. O MDM diz que seus delegados foram impedidos de entrar nas assembleias de voto em Tsangano, Tete e “escorraçados” de assembleias de voto na Angónia, Tete, e na Emopesca, Angoche, Nampula.
Em muitos lugares na Zambézia, o MDM diz que seus delegados não foram autorizados a estar presentes para a abertura das assembleias de voto e, nos distritos de Gurué, Maganja da Costa, Gilé e Pebane e em Quelimane não foram autorizados a estar presentes para a contagem. Outros incidentes relatados pelo MDM incluem:
• Em Angoche, Nampula, pessoas que afirmavam ser observadores nacionais estiveram envolvidos enchimento fraudulento das urnas
• Membros da assembleia de voto na Angónia, Tete, dizendo aos eleitores para votar Armando Guebuza.
• Encerramento precoce de algumas assembleias de voto em Manica; campanha eleitoral junto a algumas assembleias de voto em Manica.
• Prioridade nas filas dada a conhecidos eleitores da Frelimo em Maringué, Sofala.
• Em Savane, Dondo, Sofala, a assembleia de voto 0634 foi mudada para um local afastado a mais de 7 km do local do recenseamento.
• Em várias mesas de voto em Gaza, Maputo província e cidade de Maputo, os editais não foram afixados nas assembleias de voto e não foram fornecidos aos delegados dos partidos.
• O MDM diz que houve inclusão fraudulenta de uma marca extra em Tsangano, Tete, para tornar os votos para o MDM nulos.