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FRELIMO e Guebuza com vantagem folgada na Matola

O Partido Frelimo e o seu candidato às presidenciais, Armando Guebuza, lideram folgadamente em nove mesas de voto de três postos de votação no Município da Matola, província de Maputo, sul de Moçambique. Trata-se das mesas que funcionaram na Escola Secundária de Malhampswene, Escola Primária Completa (EPC) de Sikwama e Escola Primária do Primeiro Grau (EP1) da Metodista, no bairro de Tsalala.

Com efeito, a Frelimo nas legislativas obteve 2.387 votos num universo de 2.948 eleitores que votaram, enquanto nas provinciais este partido conseguiu 2.349 votos. Por seu turno, Guebuza arrecadou 2.029 votos de um total de 2.583 eleitores. Estes números não incluem uma mesa (numero 0097) do posto de Sikwama, por não ter sido fixado os respectivos editais, sendo que neste local apenas possui editais de três mesas.

De igual modo, nas presidenciais, a mesa numero 0090 que funcionou na Escola Secundária de Malhampswene não teve edital fixado, pelo que os dados se referem a apenas duas mesas. Nas provinciais, os dados também não contemplam uma mesa que funcionou na EP1 Metodista -Tsalala. Segundo os mesmos dados recolhidos através de editais afixados, o candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, ocupa a segunda posição, relegando o líder da Renamo, Afonso Dhlakama para a terceira e última posição.

Assim, Simango conseguiu um total de 329 votos, contra apenas 122 de Dhlakama, que nos pleitos anteriores ocupava a segunda posição nesta parcela da província de Maputo. A entrada de Simango terá ofuscado o líder da Renamo. Nas legislativas, a Renamo segue em segundo com um total de 294 votos, seguida de outras formações politicas de menor expressão tais como Partido para a Paz, Democracia e Desenvolvimento, com 43 votos, PLD (25 votos), MPD (24) e a União para Mudança (UM), com apenas 11 votos. Nas provinciais, apenas a Frelimo e a Renamo concorreram neste ponto do país. Assim, segundo estes resultados, a Frelimo vai a frente com um total 2.349 votos e a Renamo conseguiu apenas 294 votos.

Entretanto, o cenário de abstenção voltou a se sentir, pelo menos nas mesas que AIM teve a oportunidade de visitar. A título de exemplo, nas nove mesas dos três postos em referência, votaram 2.583 eleitores dos 6.408 inscritos nos cadernos, isto no que diz respeito as presidenciais. Para as legislativas, o número de votantes foi de 2.948 de um total de 7.356 inscritos, enquanto para as provinciais votaram 2.805 eleitores contra 7.035 inscritos nos cadernos.

As diferenças no número de eleitores inscritos nas três categorias, (presidenciais, legislativas e provinciais) resultam do facto de num determinado posto de votação faltar edital de um mesa para as presidenciais, enquanto noutros edital para as províncias e ainda noutros postos edital das legislativas.

A falta de editais chegou a criar alguma confusão entre os membros das mesas e os delegados de lista, alguns dos quais tiveram que recolher sem as cópias dos editais que precisavam, tal como aconteceu no posto de votação que funcionou na Escola Secundária de Malhampswene.

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