Cerca de uma semana depois do início da campanha eleitoral, a Resistência Nacional de Moçambique (Renamo) e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) estão a ter dificuldades em alargar as acções de divulgação dos respectivos manifestos eleitorais.
A falta de material de propaganda (bandeiras e panfletos), associada a outros aspectos logísticos é apontada como uma das principais causas que está a desmotivar as estruturas de base. No distrito de Mogovolas, a presença daquelas duas formações é pouco notória, embora os membros defendam que estão envolvidos em campanha inter pessoal.
Quer na sede distrital da Renamo, como na do MDM, a nossa reportagem foi confrontada com as mesmas lamentações dos responsáveis, respectivamente Rosário Daniel Moneque e Valério Vicente, que afirmaram estar já saturados com as promessas que, entretanto, até agora não foram cumpridas. Todavia, uma missão da Renamo, encabeçada pelo respectivo delegado distrital, Ricardo João Muiravano, encontra-se, desde Terça, a trabalhar, com recursos próprios, nas comunidades de Calipo,Tucua e Cussi.
Enquanto o delgado do MDM, Adolfo Victor, desenvolve a campanha eleitoral no Posto Administrativo de Nanhupo-rio. O mesmo acontece em relação ao Partido Independente de Moçambique ( PIMO) que, ontem, se fez à rua com apenas 17 elementos, todos jovens e, marioritariamente do sexo feminino.