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Dockanema com 79 filmes

Dezenas de obras de 23 países começaram hoje a ser exibidas nas cidades moçambicanas de Maputo e Matola, no âmbito do IV Dockanema, festival de filme documentário que conta com uma forte presença africana. Durante o evento, que decorrerá até o próximo dia 20, vão ser exibidos 79 documentários de 25 cineastas de 23 países, destacandose o filme “Um Assunto de Pretos”, de Osvaldo Lewat Hallade, um cineasta camaronês. De Moçambique, estarão também patentes as películas “Timbila, dos Chopi para o Mundo”, de Tenka Dara, sobre a principal manifestação cultural do povo Chopi, “Ainda em Busca da Independência”, de Eugénio Benhe, Inadelso Cossa, António Neto e Edson Mahanjane, “Mueda, Memória e Massacre”, de Ruy Guerra, e “Fronteira de Amor e Ódio”, de Camilo de Sousa.

As obras vão ser projectadas em diferentes salas de cinema das cidades de Maputo e Matola, sul de Moçambique. Os filmes presentes no IV Dockanema abordam questões actuais: a globalização, a identidade cultural, o género, o racismo e a xenofobia, a problemática do HIV/ SIDA, a emigração para os países ricos, o ambiente e a poluição industrial. Moçambique far-se-á representar por 12 documentários, dos quais um será visto pela primeira vez no país, designadamente “A Ilha dos Espíritos”, de Licínio de Azevedo. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) será representada também por realizadores angolanos, dos quais se destaca Ruy Duarte de Carvalho que exibirá “Tempo Mumíla”.

Os realizadores José Padilha, com o fi lme “Garapa”, Nathalle Mansoux com “Via de Acesso”, Nguxi dos Santos, com “Mama Muxima, bem como Flora Gomes da Guiné-Bissau, com “Mortu Nega”, integr a lista dos representante da CPLP presentes no festival. No evento, serão exibidos documentários dos Estados Unidos, Brasil, França, Alemanha, Holanda, Bélgica, Itália Espanha, Dinamarca, Portugal, África do Sul, Camarões, Marrocos, Quénia negal, Mali, Guiné-BiSeissau Egipto, Cabo Verde, Angola , Moçambique e Irão. À margem do festival, vão realizar-se diversos seminários sobre a situação do documentário em Moçambique, bem como programas especiais sobre o Vídeo-Arte e actividades de formação de cineastas.

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