O ex-Presidente Armando Guebuza, mentor do maior caso de corrupção da história de Moçambique, vangloriou-se no passado domingo (03) sobre as dívidas ilegais: “Eu luto pela minha pátria”.
Guebuza deu a entender a jornalistas que este escândalo de corrupção que empurrou Moçambique para a crise económica e financeira que dura há 4 anos são “problemas, mas isso não põe de forma nenhuma em causa a grandeza deste nosso Moçambique”.
“O país é um processo. Não há nenhuma sociedade perfeita, e não pode haver” afirmou ainda Armando Guebuza acrescentado que “fazem parte do processo de desenvolvimento” e que “a auto-estima deve permanecer para vencermos todas estas dificuldades, que estamos a enfrentar hoje”.
Questionado sobre a detenção na África do Sul à pedido das autoridades norte-americanas do seu antigo ministro das Finanças, Manuel Chang, o antigo Presidente de Moçambique declarou, à margem das celebrações centrais do Dia dos Heróis, em Maputo, que: “É o tribunal que trata disso”.
Vangloriando-se ex-Chefe de Estado, que classificou os empréstimos às empresas Proindicus, EMATUM e MAM como “medidas de natureza estratégico-militar”, proclamou “Eu luto pela minha pátria”.