Maputo, a capital e a maior urbe de Moçambique, falhou as metas do recenseamento eleitoral, que terminou na semana passada e todos os distritos com autarquias onde decorria. Dos 796.965 cidadãos previstos, inscreveu só 616.082, o equivalente a 77,30%.
O maior fracasso registou-se no Distrito Municipal KaMPfumu, que recenseou 55.888 (57,63%) potenciais eleitores, dos 82.763 planificados.
Ana Chemane, presidente da Comissão Provincial de Eleições (CPE) na capital do país, revelou terem sido detectados pelo menos 10 casos que configuram ilícito eleitoral.
Os mesmos consistiram na tentativa de dupla inscrição, registo com recurso a documentos falsos e tentativa de agressão a brigadistas.
O Distrito Municipal Lhamakulu registou 83.726 (80,72%) eleitores.
Os distritos municipais KaMaxaqueni, KaMavota e Kamubukwana recensearam 104.907 (71,99%), 179.913 (83,71%) e 172.883 (74,24%) munícipes, respectivamente.
Situação contrária ocorreu no KaTembe e KaNhaca, que superaram as metas: 15.430 (112,11%) 3.335 (100,51%), respectivamente.