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Oferta de consumíveis cirúrgicos ao HCM: Cornelder possibilita aumento de operações ao coração aberto

Oferta de consumíveis cirúrgicos ao HCM: Cornelder possibilita aumento de operações ao coração aberto

Foto de Fim de SemanaA Unidade de Cirurgia Cardiovascular e Torácica do Hospital Central de Maputo (HCM) recebeu, na quinta-feira, 21 de Dezembro, diversos consumíveis essenciais para a realização de cirurgias de coração aberto, oferecidos pela Cornelder de Moçambique (CdM), concessionária dos terminais de contentores e de carga geral do Porto da Beira, no âmbito das suas acções de responsabilidade social corporativa.

Trata-se de componentes da máquina de circulação extracorpórea, usada durante as operações de coração aberto a adultos e crianças, dada a necessidade de interromper o funcionamento deste órgão para a realização da intervenção cirúrgica.

Estes consumíveis, sem os quais a máquina de circulação extracorpórea não funciona, correspondem, de acordo com Adriano Tivane, director dos Serviços de Cirurgia Cardiovascular e Torácica do HCM, à parte mais cara de uma cirurgia de coração aberto, pois equivale a cerca de oitenta por cento dos custos de todo o processo.

“A realização deste tipo de cirurgias requer bastantes recursos e é responsabilidade dos Serviços de Cirurgia Cardiovascular e Torácica garantir que os cidadãos sem posses sejam operados. Isso tem sido possível com o apoio de parceiros, como é o caso da Cornelder de Moçambique”, disse Adriano Tivane.

“Estes consumíveis vêm responder às nossas necessidades pois, para além de serem caros, não são reutilizáveis. É um salto qualitativo que damos e que vai permitir aos Serviços de Cirurgia Cardiovascular e Torácica aumentar a sua capacidade a partir de 2018”, acrescentou.

Os Serviços de Cirurgia Cardiovascular e Torácica do HCM, segundo dados facultados pelo respectivo director, realizam, em média, 50 operações de coração aberto por ano, “mas com o material oferecido pela Cornelder de Moçambique poderemos fazer mais. O nosso desejo é atingir entre 65 e 70 pacientes por ano, a partir de 2018”.

Por seu turno, o director executivo adjunto da Cornelder de Moçambique, António Libombo, explicou que a oferta destes consumíveis visa garantir que cidadãos desfavorecidos tenham acesso aos cuidados de saúde, em particular os de cirurgia cardiovascular e torácica.

“A saúde é um activo muito importante e a Cornelder de Moçambique orgulha-se por estar associada a esta causa, desde 2014”, afirmou António Libombo, que garantiu a continuidade do apoio nos próximos anos. “Os relatórios de cirurgias que temos recebido (dos Serviços de Cirurgia Cardiovascular e Torácica) indicam que o nosso apoio tem sido útil. Os equipamentos têm sido bem aplicados e isso nos encoraja a continuar a prestar este apoio”, acrescentou o director executivo adjunto da Cornelder.

A Cornelder de Moçambique é parceira dos ministérios da Saúde e da Educação e Desenvolvimento Humano, tendo concebido e implementado diversos projectos nas duas áreas em todo o País.

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