Terça-feira, à tarde, no Estádio da Machava, em Maputo, a nossa selecção nacional de futebol efectuou, frente à congénere da Suazilândia, o seu primeiro jogo de ensaio efectivo para o árduo percuso que ainda lhe sobra para o almejado acesso à fase derradeira do CAN-2010 que se desenrolará em Angola. Torna-se, pois, oportuno perceber que género de ilações o rectilíneo seleccionador holandês Mart Noij terá, eventualmente, extraído do referido “a pronto”, extremamente crucial para os confrontos da quarta jornada do grupo “B” da qualificação.
Sucessivamente com Quénia (já no dia 6 de Setembro próximo), Tunísia e Nigéria. Sinceramente, não acredito que as conclusões sejam auspiciosas tanto quanto seria de desejar. Porque a actuação dos “Mambas”, conquanto se tenha saldado num triunfo (aliás, tangencial!), enfermou de calamitosos défices. Sobretudo, na vertente da concrelização, em que a “equipa de todos nós” voltou a claudicar clamorosamente.
Ora, se a costumeira pecha tornou a emergir de forma tão notória mesmo num jogo “a feijões” e diante dum adversário que, em boa verdade, se situa a “anos luz” de distância comparativamente as formações de Quénia, Tunísia e Nigéria, também diluem significativamente as nossas expectativas de marcar presença no CAN de Angola.
Sem pessimismos gratuitos. A menos que acontença um dilúvio, os “Mambas” podem considerar-se uma carta fora do baralho…