Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:
Agostinho Vuma
O presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA) de Moçambique, Agostinho Vuma, perdeu uma grande oportunidade de ficar calado. Visivelmente emocionado e sem nenhuma réstia de sentimento para com o pobre e honesto funcionário, a figura (leia-se Xiconhoca) sugeriu ao Executivo de Nyusi que congelasse em 2018 o aumento nos ordenados e 13º mês de salário como forma de atenuar o desequilíbrio das contas públicas. Uma sugestão dessas só poderia vir de alguém que anda de barriga cheia. Quanta estupidez!
Polícia
A Polícia da República de Moçambique (PRM) tornou- se, nos últimos tempos, sanguinária. Ao invés de prender os malfeitores, a Polícia moçambicana tem estado a assassinar supostos bandidos em plena via pública. A título de exemplo, na semana passada a Polícia executou nove malfeitores em Maputo e diz que o acto não foi intencional, pois visou defender a integridade física dos membros da corporação. Esta é, sem dúvidas, mais uma desculpa esfarrapada da Polícia que não tem sabido cumprir com as suas obrigações.
BCI
O Banco Comercial e de Investimentos (BCI), que cinicamente se diz “uma banco daqui”, não passa de aproveitador que tem estado a lucrar graças ao sofrimento do povo moçambicano. Num ano em que o país atravessou uma das suas piores crises económicas e financeiras, o BCI registou lucros astronómicos, em mais de dois mil milhões de meticais, frutos de altas as taxas de juro, que paradoxalmente estão insustentável para os seus clientes, e também dos juros que ganhou comprando Dívida Pública, que o povo será obrigado a pagar. Bando de mercenários!