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Guebuza fala do perigo da inveja no combate a pobreza

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, pediu a todos os moçambicanos para se precaverem dos invejosos e preguiçosos, frisando que estes tudo fazem para desanimar os que trabalham. “Não vale a pena dar importância aos intriguistas porque, assim sendo, eles se vêem como sendo pessoas muito importantes”, disse Guebuza, falando num comício popular realizado no distrito de Massinga, província de Inhambane, Sul de Moçambique.

De acordo com o Presidente Guebuza, a acção dos invejosos e preguiçosos faz com que os que tem alguma riqueza, fruto do seu sacrifício, tenham ate medo de desfrutar dos seus ganhos. “Como eles tem muito tempo sem fazer nada, também tem muito tempo para falar mal dos outros. É mais um obstáculo ao desenvolvimento”, frisou Guebuza. ser visitada por Guebuza, no tocante a presidência aberta e inclusiva a todos os 128 distritos do país.

Esta maratona iniciou logo depois de Guebuza ter tomado posse em Fevereiro de 2005, para um mandato de cinco anos e que terminara com o escrutínio de 28 de Outubro próximo. Guebuza disse, por outro lado, que o “sonho” de cada um dos moçambicanos, enquadrado no “sonho” colectivo de eliminar a pobreza, não deve ser quebrado pelos invejosos e preguiçosos, que criam intriga. De acordo com o Presidente, os preguiçosos e invejosos querem justificarse dizendo que “mesmo sem estudar ou mesmo trabalhar vivemos melhor do que os que trabalham”.

Para o Presidente, estas pessoas devem ser combatidas, e que a única maneira de derrota-las é através da vigilância e unidade. No comício, o estadista moçambicano sublinhou que há gente que ate fica triste e revoltosa, simplesmente porque uma outra pessoa, ou um vizinho, ou um colega de serviço, tem viatura, casa, machamba, entre outras coisas. No seu contacto com a população, Guebuza tem sido muito contundente em relação a corrupção.

Há dias, Guebuza considerou os corruptos como sendo pessoas que tem coragem suficiente para “beber ou sugar sangue de um irmão” . Em Maxixe, e no seu estilo característico, Guebuza não monopolizou o comício, tendo dado palavra a dez pessoas que elogiaram a maior parte das acções tomadas no quinquénio prestes a terminar.

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