Um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), afecto à Unidade de Intervenção Rápida (UIR), baleou, há dias, uma cidadã indefesa, na cidade de Lichinga, província do Niassa, e colocou-se em fuga.
A vítima é uma jovem de 18 anos idade, alvejada no tórax e socorrida Hospital Provincial de Lichinga (HPL), onde até ao fecho desta edição continuava sob cuidados médicos.
Em consequência do disparo, a rapariga perdeu o movimento dos membros inferiores e os médicos estão a fazer de tudo para recuperá-la. Felizmente, ela está consciente.
O ofensor está em parte desconhecida e, no momento dos factos, ele não socorreu a jovem, disse uma fonte da PRM, em Lichinga, ao @Verdade.
O baleamento aconteceu quando o agente da UIR abandonou o seu posto de trabalho e dirigiu-se uma barraca, algures na cidade de Lichinga, onde se envolveu numa discussão com a vítima, que estava no local a divertir-se.
Ainda não se sabe por que motivos o referido policial terá aparentemente perdido os argumentos, durante a troca de palavras com a jovem, e baleou-a.
Refira-se que a Polícia recuperou, na semana passada, duas armas de fogo do tipo AK-47, um rádio de comunicação militar, 37 munições de AK-47, três carregadores deste mesmo tipo de instrumento bélico, uma arma de fogo de pressão de ar, uma pistola, entre outros artefactos, segundo o Comando-Geral da PRM.