Uma jornada olímpica épica que começou numa noite em Pequim quando um atleta de 21 anos chocou o mundo ao bater o recorde mundial dos 100 metros rasos chegou ao fim na noite de sexta-feira no Rio de Janeiro, depois de nove finais olímpicas e nove medalhas de ouro.
Num intervalo de oito anos, Usain Bolt encantou estádios em Pequim, Londres e Rio, assim como biliões de pessoas ao redor do mundo pela televisão.
O acto final aconteceu quando o homem mais rápido a já ter vivido, que completará 30 anos no domingo, fez a última perna da estafeta 4×100 metros para a Jamaica para conquistar o ouro e o inédito tricampeonato olímpico das três provas de velocidade do atletismo, o triplo-triplo.
Bolt ainda tem um ano de competição pela frente, culminando com o Mundial de Atletismo no ano que vem em Londres, até se aposentar.
“Tenho sentimentos mistos agora”, disse ele a jornalistas. “Alívio, tive toda essa pressão ao longo dos anos… Definitivamente vou sentir falta do desporto, sentir falta das Olimpíadas, porque esse é o maior palco”, disse.
“Não vou sentir saudades dessas entrevistas. Fiz umas 500 desde que cheguei aqui. Mas definitivamente terei saudade da torcida, da energia e simplesmente da competição”, afirmou.
“Amo competir. Então terei saudade de tudo isso. Mas foi uma grande carreira. Fiz tudo que posso. Provei ao mundo que sou o melhor no desporto, então é missão cumprida.”