Dois cidadãos cujas identidades não foram reveladas pela Polícia encontram -se detidos no município da Matola, província de Maputo, acusados de posse ilegal de uma pistola, a qual foi supostamente roubada durante o cumprimento do serviço militar obrigatório por um dos integrantes do grupo.
O instrumento bélico estava prestes a ser vendido a um preço de 10 mil meticais, mas o negócio correu mal porque alguém ligado à Polícia tomou conhecimento da situação, inteirou-se da veracidade da intenção dos dois jovens indiciados e alertou as autoridades.
Os visados estão limitados a quatro paredes das celas da 7ª esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM) na Matola. Um dos jovens contou que a arma pertence ao seu amigo, o qual deixou nas suas mãos para guardar. “Ele disse que obteve a arma durante a instrução quando cumpria o serviço militar”.
Por sua vez, o indivíduo sobre quem recaem as responsabilidades de posse da pistola em alusão disse que a mesma pertence ao pai, mas levou à revelia deste para vender, tendo deixado nas mãos do seu amigo enquanto arranjava cliente.
Enquanto isso, a 10 de Julho em curso, indivíduos não identificados, munidos de uma arma de fogo do tipo AK-47, alvejaram mortalmente duas pessoas que respondiam pelos nomes de A. Silimane e C.C. Luís, na vila sede de Caia, província de Sofala.
Já no distrito de Micanhelas, no Niassa, pessoas desconhecidas apoderaram-se de uma pistola pertencente às Alfândegas, um carregador de uma arma de fogo do tipo Ak-47 com cinco munições, dinheiro estimado em 56 mil meticais, um computador. Um guarda aduaneiro que na altura do assalto estava em serviço foi detido por se suspeitar que esteja envolvido no crime.