A Bolsa de Nova York fechou em alta esta quinta-feira, puxada pelos bancos, apesar dos temores de certos investidores com o setor financeiro: Dow Jones ganhou 1,11% e Nasdaq, 1,19%. O Dow Jones Industrial Average avançou 95,61 pontos, a 8.711,82 unidades, e o Nasdaq subiu 22,13 pontos, a 1.885,03, segundo números definitivos do fecho.
O índice Standard & Poor’s 500 avançou 0,86% (8,06 pontos), a 940,74 unidades. Pressionada entre os bons resultados do JPMorgan Chase e os temores sobre a quebra do CIT Group, Wall Street patinou durante a manhã, antes de tomar impulso durante a tarde. “Os valores bancários se fortaleceram, e o Nasdaq se manteve firme a espera dos resultados da IBM e do Google, após o feicho”, segundo Peter Cardillo, da Avalon Partners. Os dois grupos publicaram lucros que superaram as previsões dos analistas. JPMorgan Chase teve um lucro líquido trimestral em alta de 36%, superando as previsões, a 2,7 bilhões de dólares.
O papel do banco perdeu 0,36%, a 36,13 dólares, no pregão de hoje, mas havia ganho 12% desde o início da semana. O setor financeiro foi perturbado pelas dificuldades do grupo de serviços financeiros CIT, que pode quebrar após a negativa das autoridades americanas de conceder uma ajuda adicional. O papel do CIT afundou 75%, a 41 centavos. Os indicadores econômicos da jornada foram díspares, mas o mercado se beneficiou com a estimativa do acadêmico Nouriel Roubini, conhecido por seu pessimismo, de que o pior da crise já passou. No mercado obrigatório, o rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 3,557%, contra 3,596% na noite de quarta-feira. Os papéis a 30 anos fecharam a 4,446%, contra 4,487%.