Sete cidadãos identificados pelos nomes de Mateus Sande, António Mande, Graciano Samuel, Carlitos Natal, Nelson António, Meque António e Nassita Jafar, com idades que variam de 28 a 46 anos, estão privados de liberdade, desde o último fim-de-semana, na cidade de Chimoio, província de Manica, acusados de envolvimento no roubo e na venda ilícita de fármacos do Sistema Nacional de Saúde (SNS).
A venda de fármacos em Chimoio é um problema já com barbas brancas e que tende a alastrar-se para outros pontos da província, por vezes, perante o olhar impávido das autoridades.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) naquele ponto do país disse que os visados comercializavam os medicamentos nas residências que funcionavam como farmácias clandestinas e nos mercados. Em sua posse foram encontradas grandes quantidades de remédios, entre eles diclofenac, anti-retrovirais, anti-maláricos e paracetamol, bem como seringas, água oxigenada e ligaduras.
Enquanto a PRM promete não descansar até desmantelar a rede que se dedica a tal negócio, Juvenaldo Amós, director provincial de Saúde em Manica, acredita que os medicamentos foram subtraídos dos depósitos dos hospitais locais com o envolvimento de certos funcionários.