Os actos de violência de segunda-feira nos bairros sul de Brazzaville, a capital congolesa, fizeram 17 mortos, anunciou terça-feira à noite o ministro congolês da Comunicação e Imprensa e porta-voz do Governo, Thierry Lézin Moungalla.
Segundo Moungalla deste balanço provisório, três dos 17 mortos são elementos da força pública, dois civis e 12 assaltantes, enquanto seis elementos da força pública ficaram feridos bem como alguns civis cujo número está em curso de avaliação.
Por outro lado, acrescentou, seis esquadras da Polícia, dois postos de controlo das Alfândegas e das Águas e Florestas e uma sede da autarquia local foram incendiados, enquanto vários domicílios privados foram saqueados e incendiados bem como numerosos veículos.
Duas armas de guerra e várias munições foram igualmente levadas pelos assaltantes, segundo o governante congolês que anunciou a detenção de 50 ex-milicianos Ninja que estariam implicados nesses actos de violência.
O Governo tem em sua posse dados que permitem afirmar que ex-milicianos Nsiloulou, sob a autoridade de Frédéric Bitsangoun, mais conhecido por pastor Ntumu, sejam os autores do ataque, indicou Moungalla.