Sete pessoas já faleceram dos 14 casos suspeitos da febre hemorrágica de vírus de Lassa, uma febre hemorrágica causada por um arenavirus no distrito de Tchaourou, no nordeste Benin, onde se suspeita, há alguns meses, esta epidemia, soube-se neste fim de semana de fontes sanitárias.
Cerca de 14 casos foram detectados com sete perdas de vidas humanas entre as quais dois agentes de saúde que estiveram em contacto com pacientes suspeitos no distrito de Tchaourou, localidade de origem do Presidente beninense, Boni Yayi.
O alerta foi lançado, há alguns dias, em Tchaourou, medidas específicas foram tomadas no hospital de Papané onde são registados casos suspeitos. Para evitar a propagação da doença, as autoridades beninenses recomendam, entre outras medidas, o respeito pelas regras de higiene e algumas normas de higiene específicas.
Em caso de aparecimento de sinais, como a febre, fadiga, dores musculares, diarreia, vómitos, dores abdominais, edemas e sangramento, é preciso entrar em contacto rapidamente com os agentes de saúde.
Também se deve observar as regras de higiene, nomeadamente lavar regularmente as mãos com a água e sabão, evitar a manipulação e o consumo da carne de mato, nomeadamente ratos e outros roedores, evitar consumir alimentos, como cereais, tubérculos, molhados por secreções, urinas e outras substâncias similares de animais contaminadas.
A doença flagela atualmente a Nigéria vizinha, nomeadamente nos dois Estados fronteiriços do Benin, designadamente o Estado do Níger e o Estado de Oyo, onde foram registados 172 casos, incluindo 57 confirmados e 89 falecimentos.. Em 2014, o Benin conheceu alguns casos de febre de Lassa, na localidade de Tanguiéta (noroeste).