O número de empresas americanas na lista anual das 500 maiores companhias do mundo elaborada pela revista Fortune e divulgada esta quinta, é a mais baixa de sua história, enquanto que as chineses têm uma presença sem precedentes.
Apesar de os Estados Unidos conservarem quatro dos dez primeiros lugares, contra cinco no ano passado, o número de empresas presentes na lista caiu de 153 a 140, seu nível mais baixo desde 1995, data em que a revista começou a publicar a relação. Sinal revelador dos efeitos da crise financeira sobre sua economia, os Estados Unidos perderam pela primeira vez a liderança da lista: o gigante do petrólero anglo-holandês Royal Dutch Shell conseguiu ficar em primeiro, à frente de seu concorrente americnao, a Exxon Mobil.
A Royal Dutch Shell faturou 15,5 bilhões de dólares a mais que a Exxon Mobil. O grupo de distribuição americano Wal-Mart, que um ano antes ficou em primeiro lugar, se encontra relegado à terceira posição. Além disso, grupos americanos afetados pela queda dos mercados financeiros como a seguradora AIG, o banco Lehman Brothers ou o banco de hipotecas Freddie Mac desapareceram da classificação, enquanto que a montadora em concordata General Motors registra uma das piores quedas da relação.
A China, cujas empresas são cada vez mais poderosas, aparece pela primeira vez na lista das dez primeiras, com o grupo petroleiro Sinopec em nono lugar. No total, 37 empresas chinesas, uma cifra sem antecedentes, está presente na classificação. Delas, nove entraram pela primeira vez.