Saudações, Jornal @Verdade!
Somos funcionários daquele hospital de nível provincial [Hospital Provincial de Gaza], sito numa província onde se verifica muita proliferação de clínicas privadas pertencentes a médicos que ocupam cargos de chefia na mesma unidade sanitária.
As tais clínicas não possuem, ainda, todos os equipamentos auxiliares completos para o diagnóstico de doenças, pelo que usam os instrumentos do mesmo hospital em alusão para o efeito. O facto inquietante é que os chefes, que são donos das clínicas em questão, onde também são chefes, efectuam requisições para pedir exames clínicos, medicamentos e outros serviços públicos existentes no hospital provincial, sem observar o preceituado na lei.
Eles pontapeiam o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado (EGFAE) ao recorrerem ao poder que detêm no hospital para beneficiar a terceiros, em prejuízo dos utentes, dos seus próprios colegas e do estado, pois não pagam as devidas taxas legalmente estabelecidas para tal efeito.
Quando recusamos fazer tais exames clínicos ou dar os medicamentos aos doentes que oriundos das suas clínicas privadas sofremos intimidações! Já explanámos estas situações à directora do hospital mas como ela também faz o mesmo esquema que prejudica o Estado pouco ou nada faz!
Um outro problema que nos deixa preocupados e revoltados tem a ver com os descontos compulsivos e corte dos subsídios de turno que os chefes efectuam nos nossos salários coma a alegação de que um funcionário que estiver de férias não recebe a subvenção de turno, uma vez que estando a gozar a sua licença disciplinar não faz nenhum turno!
Agastados por conta destes desmandos, procurámos saber o porquê do pagamento do subsídio de risco a uma pessoa que também está de féria, pois este indivíduos não corre nenhum risco relativo ao trabalho estando em casa. Esta pergunta não teve resposta.
Nhandayeyooooooooo!
*Título de autoria do @Verdade
