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Liga Portuguesa: FC Porto assume a liderança após primeira derrota do Sporting

O FC Porto chegou à liderança do campeonato português de futebol após vencer a Académica de Coimbra, por 3 a 1, e aproveitou a derrota do Sporting na Madeira. Julen Lopetegui consegue pela primeira vez estar em primeiro isolado na Liga antes da deslocação à Alvalade, na próxima jornada, no dia 2 de Janeiro de 2016.

Logo aos sete minutos, na sequência de um canto, Danilo Pereira atirou de cabeça ao primeiro poste. Também de bola parada os “dragões” marcaram o segundo e o terceiro num envolvimento colectivo que foi um regalo: Danilo com um bom passe para o mexicano Corona, este a partir Ofori e a cruzar para o compatriota Herrera marcar de calcanhar para gáudio dos adeptos azuis e brancos.

A Académica marcou um golo com um fora-de-jogo pelo meio, mas numa jogada bonita, um toma lá dá cá entre os avançados Rui Pedro e Rabiola que o primeiro finalizou sem tremer perante Iker Casillas.

Sporting sofre segunda derrota consecutiva em poucos dias

Mais cedo o Sporting tinha averbado a primeira derrotada na Liga, dias depois de ser afastado da Taça em Braga, na Choupana frente a um União da Madeira que marcou na única oportunidade que teve mas que voltou a mostrar boa organização defensiva.

No primeiro tempo, o União quase não chegou à área de Rui Patrício – Cádiz, aproveitando um alívio apertado de Paulo Oliveira, ainda testou a atenção do guarda–redes leonino ao oitavo minuto – mas conseguiu quase sempre os seus intentos junto à área de André Moreira, raramente permitindo que os avançados verdes e brancos rematassem à vontade. Ainda assim, o guarda-redes dos insulares fez duas boas defesas a remates de Jefferson e Gelson, apanhou um susto quando Slimani, isolado na esquerda por Bryan Ruiz, rematou cruzado rente ao poste, e redimiu–se de dois erros em saídas aéreas quando impediu, em cima do intervalo, que Fredy Montero inaugurasse o marcador, defendendo no chão um remate venenoso do colombiano.

Dez remates (contra dois) e uma posse de bola nos 66% (acabou nos 74%) não foram suficientes para os leões, que atacaram preferencialmente pelo flanco direito, conseguirem chegar à vantagem nesse período.

No segundo tempo, o cariz do jogo não se alterou, embora o Sporting tenha mostrado menos paciência para circular a bola. Porém Norton de Matos acertou em cheio quando fez sair Cádiz e entrar Danilo Dias que desferiu, à cabeçada, o golpe letal no leão, depois de um excelente centro do lateral Paulinho.

Com mais de 20 minutos para jogar, o Sporting sentiu o golpe e o cansaço da viagem a Braga ainda toldou mais o raciocínio à equipa. Que, ainda assim, dispôs de mais um punhado de oportunidades de golo, umas desperdiçadas pela falta de eficácia dos homens da frente, outras pela excelente actuação do guardião unionista.

Benfica sofre, e ouve assobios dos adeptos, para vencer o Rio Ave

No início da tarde de domingo o Benfica sofreu para vencer o Rio Ave em pleno Estádio da Luz e só nos últimos dez minutos de jogo garantiu os três pontos.

O jogo até começou por prometer para as águias, que aos quatro minutos já estavam a vencer com um golo de Jonas. Mas, pelo contrário, o 1 a 0 não deu tranquilidade aos comandados de Rui Vitória. O Benfica não passou a dominar o jogo e o Rio Ave acabou por ser premiado com o empate aos 13 minutos, num livre directo de Bressan, fruto da forma audaz como reagiu ao golo dos encarnados.

O Benfica, que se queixou de duas grandes penalidades por marcar no primeiro tempo, jogava à base das suas individualidades, sem grande criatividade e sobretudo de forma muito lenta.

Demorou até aos 60 minutos, já depois de nova queixa de nova grande penalidade por marcar, para agitar então o futebol encarnado, com a entrada de Carcela. O internacional marroquino espevitou o futebol encarnado bem mais do que Gonçalo Guedes.

O Benfica instalou-se na grande área do Rio Ave na última meia – hora e Carcela foi decisivo, ao encontrar a cabeça de Jonas aos 81 minutos num cruzamento da direita, jogada que fez os mais de 45 mil adeptos saltar nas bancadas e por momentos os assobios deram lugar aos aplausos.

Os encarnados estavam claramente melhores, mais móveis na frente, até porque também pouco depois de Carcela entrar Rui Vitória tirou Mitroglou e fez entrar Raúl Jiménez e, dois minutos volvidos, o internacional mexicano, isolado por Jonas, acabaria por matar o jogo, fazendo o 3 a 1 num remate à saída do brasileiro Cássio.

Uma vitória merecida, que até poderia ter sido mais avolumada nos instantes finais, quando Pizzi atirou à barra e o árbitro anulou um golo de Jiménez em fora-de-jogo, lances que não disfarçam as lacunas do Benfica, sobretudo na hora de criar, e a falta que Gaitán faz ao bicampeão nacional.

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