Mais de um milhão e duzentos mil meticais destinados, em 2012, à construção de um centro básico de formação da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Metuchira, distrito de Nhamatanda, desapareceram da conta do departamento das finanças da Polícia em Sofala.
Em conexão com este caso, um funcionário que responde pelo nome de Filipe Diogo, antigo chefe deste sector financeiro, é acusado de desviar o referido valor para a sua conta pessoal.
O escândalo foi descoberto pelo antigo comandante da PRM em Sofala, António Pelembe.
Segundo o Diário de Moçambique numa das reuniões, ele teria dito que precisava falar com o chefe das finanças para dar justificações sobre onde teria colocado o dinheiro da construção de centro de formação do curso básico da Polícia, “porque ele havia recebido perguntas de Maputo”.
A resposta que recebeu foi de que a escola não existia. “Pelembe disse que recebeu informações, segundo as quais, o Ministério de Interior ao nível central enviou um milhão e duzentos mil para tal construção”.
Com isso, o acusado cessou as funções, no seu lugar, veio de Nampula um outro funcionário da Policia tido como um conhecedor da matéria financeira. Nossas fontes dizem que em pouco tempo, mostrou trabalhos. Mas para ocupar o seu cargo, foi preciso um mês de espera, tendo depois, graças ao secretário permanente do Ministério de interior, que esteve em Sofala juntamente com o ministro Basílio Monteiro, aquando do lançamento da campanha agrícola.
O novo chefe do Departamento das Finanças “conseguiu” tirar requisições de três meses anteriores, que estavam privadas, as quais se referem aos subsídios dos agentes da polícia. Todavia, com pouco tempo de trabalho, ele já se encontra doente e voltou a Nampula.