O Estado Islâmico declarou nesta quarta-feira na sua revista que matou um refém chinês e um norueguês, mostrando o que parecem ser fotos dos homens mortos sob um cartaz que diz “executados”.
O Ministério das Relações Exteriores da Noruega não quis comentar a afirmação. Em Setembro, a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, disse que um cidadão do seu país estava sequestrado na Síria desde Janeiro e que se acreditava que ele estava nas mãos do Estado Islâmico. Ela afirmou que a Noruega não pretendia pagar o seu resgate.
A primeira-ministra não revelou o nome do refém, mas disse que ele tinha cerca de 40 anos e que foi detido por vários grupos desde a sua captura.
Também em Setembro, o Ministério das Relações Exteriores chinês declarou que um dos seus cidadãos desaparecidos parecia estar sendo mantido pelo Estado Islâmico.
Na edição anterior de sua revista Dabiq, a facção radical exibiu fotos de dois homens que afirmou serem um chinês e um norueguês e disse que seus governos “abandonaram” ambos, mas que o pagamento de resgate poderia garantir a sua libertação.
No seu número mais recente, o grupo não deu quaisquer detalhes de como, quando ou onde eles foram mortos. A publicação também trouxe a foto do que afirma ser a bomba improvisada que derrubou um avião de passageiros russo sobre a península egípcia do Sinai no dia 31 de Outubro, causando a morte de todas as 224 pessoas a bordo.