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Ataque do Estado Islâmico contra “França Cruzada” também matou muçulmanos

Entre os mortos dos ataques da semana passada na capital da França estavam duas irmãs que comemoravam um aniversário, um promissor arquitecto, um músico talentoso e uma mulher, que foi baleada enquanto fazia compras à noite. O que eles tinham em comum é que todos eram muçulmanos mortos num massacre aleatório realizado pelo Estado Islâmico.

A maioria das vítimas da violência promovida pelo Estado Islâmico e por outros jihadistas é de muçulmanos, já que eles combatem principalmente em países muçulmanos e frequentemente atacam comunidades islâmicas menos radicais, como os xiitas e os sufis, que consideram hereges.

O Estado Islâmico – também amplamente conhecido pela terminologia em árabe Daesh – reivindicou a responsabilidade pelo ataque contra a “França Cruzada”, numa implicação de que todos os franceses seriam cristãos.

Como o Islão é a segunda maior religião na Europa, um massacre no continente vai, muito provavelmente, incluir muçulmanos entre as vítimas.

“O Daesh tem matado muçulmanos aos milhares há anos na África e no Oriente Médio”, disse Yasser Louati, porta-voz do Colectivo contra a Islamofobia na França (CCIF). “Agora eles estão a matar muçulmanos na França”, disse ele. “A palavra ‘islâmico’ no nome deles é apenas um pretexto para a sua ideologia. Olhe para a série de ataques que fizeram. Não tem fim.”

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