Entre 19 de 25 de Setembro prestes a findar, a Polícia da República de Moçambique (PRM) registou 24 óbitos, 34 feridos graves e 36 ligeiros em consequência de 32 acidentes de viação que consistiram em atropelamentos carro-peão – que continuam no topo da lista das maiores causas de sinistralidade rodoviária – e no excesso de velocidade, que resultou em despiste e capotamento devido, em parte, à condução sob o efeito de álcool.
Na semana em que a Polícia de Trânsito (PT) fiscalizou 44.411 viaturas, impôs 5.034 multas e apreendeu diversos livretes e cartas de condução, foram registados 143 crimes – contra 149 em igual período de 2014 – dos quais 112 esclarecidos e, por conseguinte, 1.777 indivíduos detidos em conexão com estes delitos em alusão.
Em geral, a situação atinente à circulação na via pública em diferentes estradas moçambicanas prevalece preocupante. Por um lado, as lamentações sobre o facto de alguns automobilistas insistirem em fazer-se ao volante depois de consumirem bebidas alcoólicas parecem não fazer efeito. Por outro, os apelos para que a sociedade, em particular os motoristas, conduzam com prudência e evitem transgredir as regras de trânsito também parecem cair em soco roto, o que semanalmente culmina em mortes e derramamento de sangue.
Relativamente à migração, um problema de constitui um quebra-cabeças e divide opiniões na Europa, a PRM disse que repatriou 38 pessoas via terrestre e área por entrada ilegal em Moçambique, dos quais 16 na província na Zambézia, 10 em Tete, nove na cidade de Maputo e dois em Nampula. Trata-se de 26 malawianos, três chineses, dois etíopes, igual número de camaroneses, dois americanos, um iraniano, um nigeriano e um egípcio.
