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Procurador-geral ordena congelamento de ativos de golpistas no Burkina Fasso

Depois da dissolução do Regimento de Segurança Presidencial (RSP), autor do golpe de Estado que quase mergulhou o país numa crise profunda há uma semana, as autoridades do Burkina Fasso, através do procurador-geral, exigiram o congelamento dos activos das 18 personalidades físicas e morais suspeitas de implicação no golpe.

Entre estas personalidades figuram o general Gilbert Diendéré, homem de confiança do antigo Presidente Blaise Compaoré, bem como a sua esposa. O Congresso para a Democracia e Progresso (CDP, ex-maioria) e o seu presidente, Wen-Vennem Eddie Constance Hyacinthe Komboigo, estão igualmente afectados pela medida.

O oficial do Exército Sidi Paré, de quem o Governo pôs termo sexta-feira às funções de vice-ministro para a Segurança, viu igualmente os seus haveres congelados.

Várias outras personalidades políticas próximas do antigo Presidente burkinabe, bem como formações políticas aliadas, estão igualmente afectadas por esta medida que lhes autoriza, no entanto, levantamentos mensais de 300 mil francos CFA (cerca de 17 mil meticais) das suas contas bancárias.

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