Trinta sítios naturais e culturais, entre eles a brasileira Rota do Ouro de Paraty, podem virar patrimônio mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) quando seu comitê se reunir na sessão anual de de 22 a 30 de julho em Sevilha, Espanha.
Todos os anos, o comitê acrescenta no máximo trinta novos sítios na lista, iniciada pela Convenção da Unesco de 1972 sobre a proteção do patrimônio mundial e assinada até agora por 141 países. Este ano a Unesco deve realizar uma reflexão sobre a credibilidade de uma lista que conta com um número próximo dos mil sítios, e os meios de agir para que o “selo da Unesco” não se torne uma simples marca de reconhecimento utilizada no mundo para atrair o turismo de massa, segundo a organização.
Bens naturais:
– O mar dos Wadden (Alemanha e Holanda)
– Parque natural das colunas de Lena (Rússia)
– As Dolomitas (Itália)
– Parque natural do recife de Tubbataha (Filipinas)
– Litoral coreano dos dinossauros do Cretáceo (Coreia do Sul)
Bens culturais:
– A obra arquitetônica e urbana de Le Corbusier (Alemanha, Argentina, Bélgica, França, Japão, Suíça).
– Schwetzingen/Uma casa de veraneio do príncipe eleitor, a arte dos jardins e alusões à franco-maçonaria (Alemanha)
– Cidade de Graz/Centro histórico e castelo de Eggenberg (Áustria)
– O patrimônio espiritual tangível de Santo Euphrosyne em Polotsk (Belarus)
– Palácio Stoclet (Bélgica)
– Zona cultural da cidade histórica de Jajce (Bósnia-Herzegovina).
– Rota do Ouro em Paraty e sua paisagem (Brasil)
– As Ruínas de Loropeni (Burkina Fasso)
– Cidade Velha, centro histórico de Ribeira Grande (Cabo Verde).
– Monumentos históricos do Monte Songshan (China)
– Cidade histórica de Grand-Bassam (Costa do Marfim)
– A rota do mercúrio e da prata (Caminho Real Intercontinental/Almadén, Idrija, e San Luis Potosí – Espanha, México e Eslovênia)
– A Torre de Hércules (farol que data do Império Romano na Galícia (Espanha)
– Parques naturais Causses e Cévennes (França)
– A grande salina de Salins-les-Bains, a salina real de Arc-et-Senans (França)
– O sistema hidráulico histórico de Shushtar: pontes, represas, canais, construções e moinhos, do passado e do presente (Irão)
– A porta dos três arcos em Dan (Israel).
– Italia Langobardorum, local de poder e de culto em 568-774 AC (Itália)
– Montanha sagrada de Sulamain-Too (Quirguistão)
– Mehrgarh, Rehman Dheri e Harappa enquanto extensão dos sítios da civilização do Vale dos Indus (Paquistao)
– Cidade Sagrada de Caral-Supe (Peru)
– Tumbas reais da dinastia Joseon (Coreia do Sul)
– Sítios da Gran-Morácia, estabelecimento fortificado eslavo de Mikulcice/igreja de Santa Margarita de Antióquio em Kopcany (República Tcheca e Eslováquia).
– Igreja da Resurreição do monastério de Suvevita (Romênia)
– A ponte canal e o canal de Pontcysyllte (Reino Unido)
– Levoca e as obras do Mestre Paul em Spis (Eslováquia).
– Seruwila Mangala Raja Maha Viharaya, extensão da cidade sagrada de Kandy (Sri Lanka).
– Granjas e povoados de Hälsingland (Suécia)
– Le Chaux-de-Fonds/Le Locle (Suíça)
Bens misto:
– Monte Wutai (China)
– Parque natural de Lonjsko Polje (Croácia)
– Paisagem natural de Orheiul Vechi (República da Moldávia).