Pelo menos 14 pessoas terão morrido nesta quinta-feira num ataque de militantes islâmico a uma universidade perto da fronteira do Quénia com a Somália, fazendo estudantes cristãos de reféns e enfrentando as forças de segurança durante várias horas.
Polícias e militares cercaram e isolaram a Universidade Garissa e estavam, até ao fecho desta edição, a tentar expulsar os agressores armados, afirmou em comunicado o chefe da polícia do Quénia, Joseph Boinet.
O grupo militantes somali Al Shabaab, que tem ligação com a Al Qaeda, assumiu a autoria do ataque realizado antes do amanhecer e disse que mantinha vários reféns cristãos. “Nós separamos as pessoas e libertamos os muçulmanos”, disse à Reuters o xeique Abdiasis Abu Musab, porta-voz das operações militares do Al Shabaab.
“Continua o combate dentro da universidade”. De acordo com o chefe de polícia Boinet, os agressores atiraram “indiscriminadamente dentro do complexo universitário”.
Um polícia no local do ataque disse que pelo menos 14 pessoas morreram, enquanto a Cruz Vermelha disse que 50 estudantes foram libertados.