O número de mortes causadas pelas cheias de quinta-feira passada, na cidade centro-costeira angolana de Benguela, subiu para 12, enquanto sete pessoas continuam desaparecidas, segundo o último balanço oficial divulgado no fim de semana.
Até agora, estão contabilizadas 183 famílias desabrigadas, e a maior preocupação das autoridades administrativas, neste momento, é “assegurar a vida das pessoas que se encontram na condição de desalojadas das suas residências”, indicou o administrador municipal local, Leopoldo Muhongo.
Trata-se de residências localizadas nas zonas “onde ainda há perigo no caso das precipitações pluviométricas prosseguirem com intensidade”, numa altura em que foram confirmadas 85 mortes em menos de um mês em consequência das fortes chuvas registadas na província.
O administrador disse que os Serviços de Proteção Civil e Bombeiros prosseguem as operações de resgate nas zonas sinistradas, estando igualmente em curso uma campanha de assistência em bens alimentares e vestuário para as famílias desabrigadas, que se encontram concentradas em alguns pontos da cidade.
“Contamos com o apoio solidário da sociedade civil do nosso município que está a responder de forma positiva, o que está a facilitar o nosso trabalho”, acrescentou o administrador citado pelo Jornal de Angola, único diário editado no país.