O presidente da companhia aérea Germanwings, Thomas Winkelmann, afirmou nesta quarta-feira(25) que dos 150 passageiros a bordo do avião que caiu nesta terça-feira(24) nos Alpes franceses, 72 eram alemães e 35 espanhóis.
Winkelmann ressaltou, no entanto, que algumas vítimas têm dupla cidadania, o que pode alterar a lista de nacionalidades dos passageiros do acidente.
Já em Madrid, as autoridades locais disseram que 49 espanhóis morreram na queda, segundo números do secretário de Estado de Segurança, Francisco Martínez. O funcionário, no entanto, explicou que os dados eram “provisórios”.
Segundo o secretário, o cálculo foi feito a partir da informação fornecida por 47 famílias espanholas que tinham parentes no voo. Winkelmann disse que a prioridade de Germanwings é “a ajuda psicológica aos familiares das vítimas”, e que irá fretar dois aviões especiais, um partindo de Düsseldorf e outro de Barcelona, para que os familiares das vítimas possam ir ao sul da França acompanhados de psicólogos.
Segundo Winkelmann, o voo levava ainda um passageiro britânico, um holandês, um colombiano, um mexicano, um japonês, um dinamarquês, um belga e um israelita, assim como dois passageiros argentinos, dois iranianos, dois venezuelanos e dois americanos.
O presidente da Germanwings agradeceu a ajuda dos bombeiros e outras equipas de resgate e disse que a companhia também vai oferecer assistência psicológica aos familiares das vítimas nos aeroportos de Düsseldorf, Barcelona e Munique.
A Germanwings trabalha conjuntamente com o Ministério de Relações Exteriores alemão para entrar em contato com todos os passageiros que se encontravam a bordo do Airbus 320, que realizava a rota entre Barcelona a Düsseldorf.
O presidente da matriz, Lufthansa, Carsten Spohr, disse hoje em Frankfurt que o acidente “é inexplicável” e que o avião estava tecnicamente bem.
Além disso, Spohr garantiu que os dois pilotos tinham experiência suficiente.