O Governo procedeu à revitalização dos grupos multissectoriais de emergência para travar o aumento de casos de cólera em Moçambique, que já matou pelo menos 19 pessoas só na província de Tete em mais de 900 casos diagnosticados, para além de estar a apoquentar Nampula, Niassa e, há poucos dias, a cidade de Quelimane, na Zambézia, onde foram confirmados 23 enfermos, felizmente sem óbitos.
No total, aquelas províncias registaram até agora 3.478 casos de cólera, que já matou 37 pessoas. Ana Comoana, a porta-voz do Conselho de Ministros e vice-ministra da Cultura e Turismo, disse que mais gente que sofre de vómitos e diarreias continua a dar entrada nas unidades sanitárias e a doença alastra-se a outras parcelas do país. Porém, as autoridades redobram esforços para evitar a sua propagação e mortes.
Ana Comoana disse também que nos centros de acomodação instalados em Mocuba, na Maganja da Costa e no Chinde, província da Zambézia, vivem 127 mil pessoas que carecem de ajuda alimentar, em resultado de terem sido afectadas pela chuva. No Niassa, 2.300 precisam de assistência. Neste momento foram demarcados 6.651 talhões, dos quais 5.000 foram distribuídos na Zambézia e no Niassa.
Segundo a governante, em Nampula, 14 embarcações foram destruídas, e 104 pescadores lesados na Zambézia. “O Governo exorta as famílias a construírem as suas casas em regiões altas (…)”. Na que toca à Educação, cujas matrículas prosseguem até o fim de Fevereiro em curso, conta-se este ano com mais de sete milhões de alunos, contra perto de seis milhões do ano passado.