Uma quadrilha composta por dois indivíduos que protagonizavam agressões físicas na via pública e assaltos a residências no município de Mocuba, província da Zambézia, centro de Moçambique, com recurso a arma de fogo, encontra-se a ver o sol aos quadradinhos, desde a última terça-feira (03). A Polícia recuperou das mãos de meliantes uma arma de fogo do tipo pistola e três munições.
Desde a interrupção do fornecimento da corrente eléctrica no município de Mocuba, a nova Zona Económica Especial tornou-se palco de agressões físicas a cidadãos indefesos na via pública, de roubo a residências e demais actos criminais.
A escuridão à noite tem sido aproveitada por indivíduos de má-fé que protagonizam desmandos contra pessoas inocentes. Com recurso a armas brancas, os meliantes semeiam terror no seio da população que se vê obrigada a fazer uma recolha obrigatória.
O apagão registado desde o dia 11 de Janeiro, devido à queda de postes de alta tensão, fez com que a onda de criminalidade aumentasse na Zona Económica Especial da Zambézia. Os bairros Marmanelo, Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) e Aeroporto são considerados os mais críticos.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) no distrito de Mocuba, que igualmente engloba o município com o mesmo nome, tem vindo a trabalhar no sentido de proporcionar um ambiente ordeiro e tranquilo aos populares daquela jurisdição. Os trabalhos operativos desenvolvidos pela corporação resultaram no desmantelamento de uma quadrilha composta por dois indivíduos considerados perigosos.
Segundo o comandante Distrital da PRM em Mocuba, Filipe Gulete, em contacto telefónico, os meliantes usavam durante os seus actos uma arma de fogo do tipo pistola que, neste momento, se encontra nas mãos da Polícia.
Foram, igualmente, recuperadas três munições. “Os malfeitores estão a aproveitar-se do apagão para protagonizarem desmandos na via pública, sendo os cidadãos indefesos os principais alvos, mas a Polícia está a trabalhar no sentido de manter a ordem e a tranquilidade pública”, disse Gulete.
O nosso entrevistado afirmou ainda que os agentes da Lei e Ordem estão a corresponder às expectativas, uma vez que os presumíveis mentores dos crimes estão encarcerados nas celas daquela subunidade policial.