Duas pessoas perderam a vida e mais de 150 famílias ficaram desalojadas, em consequência das chuvas registadas nos primeiros cinco dias do ano em curso, na província de Nampula.
Segundos dados do Instituto Nacional de Gestão de Calamidade (INGC) em Nampula, o distrito de Nampula/Rapale foi o mais afectado, com o registo de 125 casas total ou parcialmente destruídas pelas enxurradas, seguido da cidade de Nampula 68 residências destruídas, 29 das quais de construção mista.
De acordo com a Virgínia Malauene, delegada do INGC, a nível daquela província, no bairro de Muahivire-Expansão, um recém-nascido de apenas um mês de vida morreu devido a queda de parede de uma residência. No distrito de Moma, um jovem de 15 anos de idade perdeu a vida por descargas atmosféricas.
Segundo a nossa entrevistada, a instalação das residências nos lugares impróprios para habitação contribui sobremaneira para a sua vulnerabilidade a fenómenos naturais. O outro problema prende-se com a falta dos chamados planos de pormenor que constituem a base de ordenamento dos solos em alguns centros urbanos da província de Nampula.
Para minimizar a situação, Instituto de Nacional de Gestão de Calamidades, em coordenação com os comités locais de Gestão de Riscos de Calamidades est’a a desenvolver acções de capacitacao de 50 activistas comunitários, com a missão de sensibilizar as populações sobre o impacto negativo das calamidades. Para as famílias que foram fustigadas pelas chuvas, aquela instituição tem disponíveis alguns materiais de construção e produtos alimentares em número considerável.