A polícia moçambicana anunciou esta semana a proibição do protesto semanal que ex-trabalhadores moçambicanos na antiga Alemanha de Leste vinham realizando há mais de 10 anos, exigindo o pagamento de compensações, apontando razões de ordem pública.
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O diretor de Ordem e Segurança no Comando da Polícia da República de Moçambique em Maputo, Bernardino Rafael, disse a jornalistas que a decisão foi tomada na sequência de queixas de populares contra alegados desmandos protagonizados pelos “madjermanes”, como é conhecido o grupo, durante a arruada que realizam todas as quartas-feiras por algumas avenidas da capital moçambicana.
“Eles impedem que pessoas doentes cheguem a tempo ao hospital, atrasam os estudantes que têm exames escolares e também fazem com que funcionários públicos que querem chegar à baixa da cidade se atrasem”, afirmou Bernardino Rafael, referindo-se ao alegado transtorno provocado pelo grupo à circulação em Maputo.